Simone Leite diz que falta interesse político para a renegociação da dívida
A candidata ao Senado pelo Partido Progressista e pela coligação Esperança que une o Rio Grande, Simone Leite, foi a palestrante da reunião-almoço Tá na mesa desta quarta-feira (3), realizada pela Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).
Prata da casa, a empresária do ramo industrial Simone Leite é vice-presidente de integração da Federasul. Ex-professora, que afirma ter abandonado a profissão devido à baixa remuneração da categoria, promete, se eleita, lutar pela melhoria do salário dos professores gaúchos e pela “simplificação da vida dos empreendedores”.
Em Canoas (RS), onde mora com o marido e os dois filhos e fica a sede de sua empresa, trabalhou para acabar com o Imposto de Fronteira e liderou o movimento Chega de Mordida. Natural de Estância Velha (RS), a gaúcha de 37 anos se orgulha de ter sido a primeira presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Canoas e ter assumido a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da cidade no governo do petista Jairo Jorge por dois anos (2009 -2011).
Com posições firmes e polêmicas sobre questões como a dívida pública do RS com a União e o que chama de “alta carga tributária do Estado”, a candidata tem um discurso que parece agradar aos interesses do empresariado gaúcho. Segundo ela, a renegociação da dívida do Estado não deverá acontecer por falta de interesse político.
Se eleita, promete que trabalhará pela transparência nos projetos executados em modo de Parceria Público-Privada (PPP) e continuar trabalhando para terminar com o Imposto de Fronteira.
“Se existe corrupção é porque existem corruptos e corruptores”, afirmou Simone, que disse existirem muitos corruptores na classe empresarial.
A candidata também criticou os empréstimos realizados por bancos públicos para grandes empresas e defendeu a tributação no consumo e não na origem.
“O meu compromisso é com o empreendedorismo e também com os municípios”, afirmou Simoni.
A palestra foi acompanhada pelos presidentes da Afisvec, Altemir Feltrin, e do Sindifisco-RS, Celso Malhani, junto ao vice-presidente das duas entidades, Edison Zart, e do diretor da Associação Márcio de Mello.
Fonte: Afisvec