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Publicado em: 22/09/2011

Affego: Fórum reúne 200 servidores em mobilização

22/09/2011.

Quarta-feira de mobilização pelo cumprimento da data-base

Em plena data comemorativa ao Dia do Auditor Fiscal da Receita Estadual de Goiás, Sindifisco, Affego e outras entidades representatividade dos servidores públicos prosseguem na luta pelo cumprimento da data-base, um direito que vem sendo desrespeitado pelo Governo do Estado.

A categoria reivindica que o Governo apresente uma contraproposta para pagamento imediato do reajuste, inclusive para os retroativos.

Nesta quarta-feira, 21, os servidores estão mobilizados em seus locais de trabalho e, grande parte, estiveram reunidos em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica pela manhã. O ato é parte da agenda de luta do mês de setembro, deliberada em reunião do Fórum de Servidores e Serviços Públicos do Estado de Goiás.

O  presidente Admar Otto relatou em discurso que é de suma importância o prosseguimento das negociações para o cumprimento da data-base, pois há elementos favoráveis para que o Governo consiga realizar o feito. “Requeremos apenas a mínima manutenção do poder aquisitivo do salário e gostaríamos de ouvir uma resposta positiva do governo e que o acordo firmado agora tenha validade também nos próximos anos do atual mandato", afirmou.

Presidente do Sindifisco, Rogério Cândido reafirmou que o objetivo desta paralisação é a melhoria salarial à todos os servidores públicos, através do pagamento da data-base, promessa firmada em período eleitoral e pós pelo governo vigente. “O movimento não se trata de greve, mas somente de uma advertência. Os fiscais compareceram normalmente ao local de trabalho, contudo não prestaram serviços administrativos. Todas as delegacias fiscais do interior atenderam ao nosso pedido, aderindo à paralisação”, ponderou.

Diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sindjustiça), Norval Barbosa também participou do manifesto, ressaltando que  a categoria decretou greve por tempo indeterminado, caso não consiga resposta às suas reivindicações. “Ontem foi decretado greve geral, sem previsão de retorno às atividades até que possamos receber o que é  nosso por direito”.

Para a servidora pública que é auxiliar de serviços odontológicos, Vilma Barbosa, é necessário correr atrás daquilo que pertence à classe, para receber o que é de direito.” Se nós não lutarmos, não vamos receber, então o melhor é aderir à  mobilização como forma de protesto”, relata a servidora com 26 anos de casa.

Na visão de Maria de Fátima Veloso, presidente do Sindsaúde, a paralisação é uma forma de pedir ao governo uma contraproposta e solução de melhoria quanto ao Ipasgo. “O objetivo do nosso movimento é apenas de executar o que ficou estabelecido com a liderança de Estado, pois o que está ocorrendo é um crime contra a Saúde. Nós necessitamos de melhoria, principalmente da seguridade do nosso plano, que é o Ipasgo, uma vez que acontece  é um ataque aos direitos dos servidores do Estado, tanto na saúde, quanto em outros departamentos. Aguardamos resposta há mais de um mês”, afirmou.

Estiveram presentes na mobilização: Admar Otto (Affego), Rogério Cândido (Sindifisco), Elio Cabral (Sindifisco/ANIGO), Aloísio Carlos Ferreira (SindiPúblico), Bia de Lima (CUT-GO/Sintego), Iêda Leal (Sintego), Shirley Maria Martins (Sintasb), entre outros.

O Fórum continuará empenhado na luta pela conquista da data-base. Já está agendada para a próxima semana uma reunião de avaliação da mobilização desta quarta-feira e para deliberação de novas ações.

 

Fonte: Affego